O maior acelerador de partículas do mundo, o LHC situado próximo de Genebra, alcançou nesta segunda-feira (23) um recorde, cruzando "a fronteira simbólica" dos "100 milhões de colisões por segundo", anunciou o presidente do conselho do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN).
Há um mês, o LHC (Grande Colisor de Hádrons) tinha estabelecido um recorde de luminosidade, correspondente a "100 milhões de colisões por segundo. Agora a marca foi multiplicada por 10".
Fazendo colidir feixes de prótons que circulam em sentidos opostos em um anel de 27 km de circunferência, o LHC tem como objetivo recriar as condições de extrema energia da primeira fração de segundos depois do Big Bang, há 13,7 bilhões de anos.
Os físicos buscam em particular um elo perdido da teoria de partículas, o famoso bóson de Higgs, que seria a menor partícula que teria dado sua massa para todas as outras.
Com 100 milhões de colisões por segundo, o LHC poderia produzir diariamente, em poucas horas, um bilhão de colisões. Neste ritmo, se o bóson de Higgs existir, poderá ser detectado "um por dia", segundo os cientistas.
"Com um Higgs por dia, ou seja, centenas até fim de 2012, mesmo com o ruído de fundo poderemos determinar se existe ou não" , resumiram.
Caso seja encontrado, isso significaria que a teoria das partículas elementares está correta.
Fonte: Ig.com
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