segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Crostas submarinas de minérios, um tesouro escondido a ser explorado pela Ciência


Com apoio da FAPESP e do NERC, pesquisadores investigam depósitos de metais na Elevação do Rio Grande e em planícies abissais ao largo da Ilha da Madeira, no Atlântico Norte (imagem: Elevação do Rio Grande/CPRM)

.A formação rochosa submarina conhecida como Elevação do Rio Grande, uma cordilheira de 3 mil km² no fundo do oceano Atlântico, a 1,5 mil quilômetros de distância da costa brasileira, guarda um verdadeiro tesouro em minerais e elementos químicos cada vez mais escassos na superfície terrestre – e que a ciência começa a desbravar. A formação rochosa submarina conhecida como Elevação do Rio Grande, uma cordilheira de 3 mil km² no fundo do oceano Atlântico, a 1,5 mil quilômetros de distância da costa brasileira, guarda um verdadeiro tesouro em minerais e elementos químicos cada vez mais escassos na superfície terrestre – e que a ciência começa a desbravar.
Um grupo de pesquisadores apoiados pela FAPESP e pelo Natural Environment Research Council (NERC), um dos conselhos de Pesquisa britânicos, deu início ao projeto Marine ferromanganese deposits – a major resource of E-tech elements (Marine E-tech), um esforço multidisciplinar de estudo da formação de depósitos de metais em águas profundas do oceano Atlântico. A formação rochosa submarina conhecida como Elevação do Rio Grande, uma cordilheira de 3 mil km² no fundo do oceano Atlântico, a 1,5 mil quilômetros de distância da costa brasileira, guarda um verdadeiro tesouro em minerais e elementos químicos cada vez mais escassos na superfície terrestre – e que a ciência começa a desbravar.
Um grupo de pesquisadores apoiados pela FAPESP e pelo Natural Environment Research Council (NERC), um dos conselhos de Pesquisa britânicos, deu início ao projeto Marine ferromanganese deposits – a major resource of E-tech elements (Marine E-tech), um esforço multidisciplinar de estudo da formação de depósitos de metais em águas profundas do oceano Atlântico.
Também serão estudados o papel de microrganismos na concentração de elementos de interesse tecnológico, seu ciclos de vida e as implicações para atividades de bioprocessamento – que utilizam células vivas ou seus componentes para sintetizar produtos, degradar substâncias e produzir energia, entre outros objetivos. “Esses estudos também poderão criar oportunidades para o desenvolvimento de um processo de biomineração para a recuperação de metais relevantes a partir de nódulos de manganês.”
Segundo os pesquisadores, “A mineração é conhecida como uma atividade de alto impacto ambiental. Em terra é possível algum controle, apesar de todas as dificuldades conhecidas – pode-se reflorestar, por exemplo. O ecossistema marinho é mais frágil e com uma resiliência muito comprometida, que não se recupera rapidamente. São necessários muitos estudos até que se possa utilizá-lo para este fim [de mineração]”.
Estão previstos quatro cruzeiros científicos com os pesquisadores participantes do projeto, sendo três expedições de até 30 dias conduzidas pela equipe brasileira para investigação do ambiente em águas profundas na Elevação do Rio Grande. Os cruzeiros no Atlântico Sul serão feitos por meio do navio oceanográfico Alpha Crucis, adquirido pela FAPESP para o IO-USP em 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário