Entre 1939 e 1953, um milhão de pessoas passou pelos Gulags.
O sistema de campos de trabalho forçado criado na Sibéria recebeu grande número de cidadãos vindos de territórios anexados pela União Soviética na Segunda Guerra Mundial, com o avanço do Exército Vermelho sobre os países bálticos e a Polônia. Além do choque de culturas, nacionalidades e línguas, os prisioneiros enfrentaram a exaustão, a fome, o frio e condições precárias de saúde. Famílias inteiras, incluindo crianças, eram obrigadas a trabalhar.
Recentemente, um grupo de 160 pesquisadores organizou um museu virtual com base em depoimentos de sobreviventes. O site reúne fotografias, documentos e arquivos sonoros, que contam o dia a dia nos campos de concentração soviéticos. http://museum.gulagmemories.eu/en/home/homepage.
Para lembrar: O escritor Alexandre Soljenitsyne (1918 - 2008) - Prêmio Nobel de Literatura de 1970, ficou conhecido por ter revelado ao mundo a realidade dura e crua do sistema soviético em livros como "Arquipélago Gulag" ou "O Primeiro Círculo". Com este feito, foi privado da cidadania russa em 1974 e expulso do país. Viveu na Alemanha, Suiça e EUA, até poder regressar à Rússia em 1994, após a implosão da União Soviética.
Fonte: História Viva
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