O empresário Arnaldo di Giuseppe resolveu escrever um futuro diferente para sua empresa de materiais de papelaria. Ele criou a primeira caneta biodegradável do Brasil. O produto é vendido por sua empresa EkoBio. A caneta vem sendo usada em material promocional de outras empresas e vendidas em papelarias.
O corpo da caneta EkoBio é feita com um plástico especial, derivado de milho. Se for deixado na mesa durante 2 anos, começa a amarelar e se degradar. Se a caneta for exposta à umidade ou sol, o processo acelera. Se for enterrada, vira adubo em 180 dias.
Esse plástico biodegradável, que vira adubo, não deve ser confundido com o chamado oxi-biodegradável que, na verdade, apenas fica moído em pedacinhos.
Só a carga da EikoBio não é biodegradável. Ela precisa ser retirada e agregada ao material reciclável de casa. A empresa está estudando um sistema de recolhimento dessa carga, junto com a de outras canetas, para encaminharem para a reciclagem.
A empresa estuda como expandir a linha biodegradável para outros produtos, como réguas, estojos e outros modelos de canetas. O problema da carga é que a tinta da caneta apressaria a decomposição do tubo plástico onde ela fica comprimida. Uma solução é revestir o tubo da carga com uma película interna de um plástico biodegradável especial, com maior durabilidade.
O bioplástico, o material biodegradável, é fabricado nos EUA. A Universidade de Campinas está trabalhando com um material biodegradável similar.
Fonte: Época.com
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